21 julho 2008

WHEN OBAMA WINS


Coronelismo existe em qualquer lugar do mundo. Enquanto tem gente no interior do Ceará que troca voto por dentadura, par de botas ou saco de farinha, troquei um litro de cachaça por um voto no Obama.

A cachaça é boa, Gabriela, curtida – como o próprio nome sugere – em cravo e canela. Assim como nas festas do embaixador, onde todo mundo come Ferrero Rocher, quem vai lá em casa tem que molhar o bico na marvada.

Outro dia, ofereci um almoço brasileño pra um amigo de Chicago. Depois de muitos shots e algumas caipirinhas, pus meu inglês digno de um mendigo para funcionar e descobri o triste fim das eleições americas. Segundo o Andrew, o amigo de Chicado, a ignorância toma conta dos maiores colégios eleitorais americanos e sim, quem vai dormir na Casa Branca é John McCain. Sem chances pra quem queria materializar o sonho de Hollywood com um presidente negro, mulçumano, filho de pais separados, criado pelos avós e com Hussein no sobrenome. É tanta minoria que só falta o candidato Democrata ser viado.

Temendo quem ficaria no comando do botão vermelho, fazendo a minha parte e lutando por um mundo melhor, ofereci uma garrafa de aguardente mineira por um voto e um telefone, mas só se o Obama ganhar é claro.

Esse é um ano de lei seca e eleição, portanto: consuma e vote com moderação.

Um comentário:

  1. Sei que o McCain vai ganhar, mas ainda assim, estou torcendo para o Obama. Esperança é a última que morre. Podemos matar o McCain antes dela, o que acham?

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