Política: “ciência do governo dos povos e dos negócios públicos”.
É chato, burocrático e ganhou nossa antipatia. A prova: eleições chegando e começa a maré de campanha eleitoral totalmente sincronizada com nossa rápida reação de apertar com a destreza que nos cabe o botãozinho do canal no controle. Muda, muda, muda. Vez ou outra damos uma espiada em discursos tragicômicos de personagens como Jorge Perereca, Tiririca Cover, Wilson Picolezeiro, Rosa Roots, 3 ex-BBB’s, Sérgio Mallandro (candidato a vereador/SP) e Gretchen (na luta pela Prefeitura de Itamaracá/PE). Rarara. Ra ra ra. Ra. Perde a graça quando você pensa que eles te representam, né?
Em outubro temos uma tarefa difícil: escolher quem bem nos represente entre um total de mais de 15 mil candidatos a prefeito e quase 350 mil candidatos a vereador. Foda. Ainda mais se você se guiar por achômetro ou boca-a-boca.
Como seu dedinho já tá nessa sujeira - esse aí, provavelmente no mouse, o mesmo que você usa pra votar – é hora de entrar no jogo da democracia e usar sua suposta consciência social nas urnas eletrônicas. Tá, tá. Seu voto é um em 183,9 milhões (IBGE/dez2007). Mas se jogar pro alto vai cair na sua cabeça. E na minha. Melhor então nos interessarmos pelo que há de positivo ou de lacunas para o otimismo nessa rede administrativa da qual todos fazemos parte e somos causa e efeito. Como? Simples. Sugiro que siga 2 passos e ache sua própria saída.
1º PASSO: informe-se sobre questões básicas de administração pública.
Sem sabê-las, você tá boiando. É um merda. Com elas você ao menos tem moral pra reclamar se porventura estiver na merda. Aqui vai a dica: acesse o UOL, seção “Eleições”, e fique ligado na série "Tas na Zona Eleitoral" de Marcelo Taz (o próprio, do CQC). Quatro episódios disponíveis às terças e sextas expõe os seguintes temas: "Como surgiram as cidades?", veiculado ontem e postado abaixo, "Para que serve um prefeito?", dia 19, "Para que serve um vereador?", dia 23, e questões sobre o desenvolvimento e o urbanismo no dia 26, já às vésperas do primeiro turno. Interessante, han?! Dê uma olhada no 1º vídeo.
2º PASSO: analise partidos, candidatos e suas propostas.
Propagandas eleitorais estão por toda parte. Comece por aí. Mas dê um google nos partidos, nomes, uma lida no histórico e busque mais infos pra decidir quem vale seu voto. Inteligentes, espertos e antenados: a vocês não é permitido usar a desculpa de que não há um único bom candidato para votar. Há sim. Cito um exemplo, sem pretensão de campanha política. Mara Gabrilli, ex vereadora e atual candidata ao cargo em São Paulo, mexe apenas o pescoço e a cabeça e nessas condições criou leis e dirigiu órgãos que facilitaram a vida de quem tem limitações físicas, como a medida que ampliou de 300 para 3 mil o número de ônibus aptos a atender deficientes. OK, você pode não ter problemas de mobilidade. Mas há de concordar que ações políticas como essa trazem benefícios pra sociedade como um todo. E aí você entra de novo.
5 de outubro tá aí. Escute, leia, informe-se. Se nós que temos acesso a tantas fontes não o fizermos, fodeu. A administração pública começa com você planejando o seu voto. Se jogar pro alto, não vale reclamar nos próximos 4 anos, como bem diz a campanha* do TSE. Se fizer direito, vale esperar e cobrar algo dos governantes municipais que você mesmo eleger.
Dois dos filmes da campanha eleitoral do TSE - Sapateado e Abelha (for you, zecabee).
* A atual campanha da Justiça Eleitoral é fantástica. Era de se esperar, já que a criação (voluntária) é de Washington Olivetto, em parceria com a Fundação Padre Anchieta. Ele, que não se metia em política, aceitou o desafio por se tratar de uma campanha não remunerada de conscientização pública. E deu um show.
É chato, burocrático e ganhou nossa antipatia. A prova: eleições chegando e começa a maré de campanha eleitoral totalmente sincronizada com nossa rápida reação de apertar com a destreza que nos cabe o botãozinho do canal no controle. Muda, muda, muda. Vez ou outra damos uma espiada em discursos tragicômicos de personagens como Jorge Perereca, Tiririca Cover, Wilson Picolezeiro, Rosa Roots, 3 ex-BBB’s, Sérgio Mallandro (candidato a vereador/SP) e Gretchen (na luta pela Prefeitura de Itamaracá/PE). Rarara. Ra ra ra. Ra. Perde a graça quando você pensa que eles te representam, né?
Em outubro temos uma tarefa difícil: escolher quem bem nos represente entre um total de mais de 15 mil candidatos a prefeito e quase 350 mil candidatos a vereador. Foda. Ainda mais se você se guiar por achômetro ou boca-a-boca.
Como seu dedinho já tá nessa sujeira - esse aí, provavelmente no mouse, o mesmo que você usa pra votar – é hora de entrar no jogo da democracia e usar sua suposta consciência social nas urnas eletrônicas. Tá, tá. Seu voto é um em 183,9 milhões (IBGE/dez2007). Mas se jogar pro alto vai cair na sua cabeça. E na minha. Melhor então nos interessarmos pelo que há de positivo ou de lacunas para o otimismo nessa rede administrativa da qual todos fazemos parte e somos causa e efeito. Como? Simples. Sugiro que siga 2 passos e ache sua própria saída.
1º PASSO: informe-se sobre questões básicas de administração pública.
Sem sabê-las, você tá boiando. É um merda. Com elas você ao menos tem moral pra reclamar se porventura estiver na merda. Aqui vai a dica: acesse o UOL, seção “Eleições”, e fique ligado na série "Tas na Zona Eleitoral" de Marcelo Taz (o próprio, do CQC). Quatro episódios disponíveis às terças e sextas expõe os seguintes temas: "Como surgiram as cidades?", veiculado ontem e postado abaixo, "Para que serve um prefeito?", dia 19, "Para que serve um vereador?", dia 23, e questões sobre o desenvolvimento e o urbanismo no dia 26, já às vésperas do primeiro turno. Interessante, han?! Dê uma olhada no 1º vídeo.
2º PASSO: analise partidos, candidatos e suas propostas.
Propagandas eleitorais estão por toda parte. Comece por aí. Mas dê um google nos partidos, nomes, uma lida no histórico e busque mais infos pra decidir quem vale seu voto. Inteligentes, espertos e antenados: a vocês não é permitido usar a desculpa de que não há um único bom candidato para votar. Há sim. Cito um exemplo, sem pretensão de campanha política. Mara Gabrilli, ex vereadora e atual candidata ao cargo em São Paulo, mexe apenas o pescoço e a cabeça e nessas condições criou leis e dirigiu órgãos que facilitaram a vida de quem tem limitações físicas, como a medida que ampliou de 300 para 3 mil o número de ônibus aptos a atender deficientes. OK, você pode não ter problemas de mobilidade. Mas há de concordar que ações políticas como essa trazem benefícios pra sociedade como um todo. E aí você entra de novo.
5 de outubro tá aí. Escute, leia, informe-se. Se nós que temos acesso a tantas fontes não o fizermos, fodeu. A administração pública começa com você planejando o seu voto. Se jogar pro alto, não vale reclamar nos próximos 4 anos, como bem diz a campanha* do TSE. Se fizer direito, vale esperar e cobrar algo dos governantes municipais que você mesmo eleger.
Dois dos filmes da campanha eleitoral do TSE - Sapateado e Abelha (for you, zecabee).
* A atual campanha da Justiça Eleitoral é fantástica. Era de se esperar, já que a criação (voluntária) é de Washington Olivetto, em parceria com a Fundação Padre Anchieta. Ele, que não se metia em política, aceitou o desafio por se tratar de uma campanha não remunerada de conscientização pública. E deu um show.
Arrasou nas dicas e no post, monam'our! Atitudes como esta do TAS fazem com que pessoas comum tenham um entendimento maior do que é um cargo público, esse tipo de linguagem tem vocação popular, o que não consigo enxergar nas campanhas do TSE (q agora fiquei sabendo ser do W.Olivetto) que ao meu ver erraram no tom, por ser sofisticada demais, com sabor indigesto à massa desdentada desse país. Parabéns, pelo post :)!
ResponderExcluirAvante!
Ela voltou. Estou emocionado. Vou chorar!
ResponderExcluirOs filmes da campanha do TSE são insuportavelmente do caralho. Dão leveza ao tema e SIM, são didáticos. Fazem comparativos simples que demonstram o quão importante é a sua decisão na hora da urna e por quanto tempo ela vai ressoar na sua vida. O filme da mulher que roda quando tá nervosa é de se mijar de rir.
Senhor Zeca Classe C Bral, já passou da hora da gente parar de subestimar a inteligência, compreensão e gosto do povo. A mensagem é passada de maneira muito mais efetiva, inteligente e humorada do que aquela grávida chata da Lavínia Vlasac pedindo pra você votar. Aí sim, dá vontade de trocar de canal e de assunto.
bjos isoneide.
Zequito, vc achou a campanha sofisticada demais? Sério? Considero a mensagem de simples entendimento, até pelas metáforas divertidas. Mas tô considerando meu mundinho de referência, e saindo dele seu ponto faz sentido - deve ser complexo pra maioria. Preciso de uma imersão no marron glacê. ;)
ResponderExcluirDuds, o da mina rodando é ótimo. Mas o do sapateado é genial. Até os spots ficaram bons. Viva o Sr.W - o cara é um maestro. BUT Zeca tem um ponto aí: tvz pra muita gente seja complicado digerir a mensagem dos filmes. Procurarei opiniões contrárias pra gente entender o lado de lá. Que pena. Queria que todos se mijassem de rir e curtissem a campanha tanto quanto nós.
ResponderExcluirMas isoca, é esse mesmo o meu ponto. O povo não é burro e a gente tem que parar de tratá-lo como tal. A zita entende a propaganda, acha divertida. Com certeza ela não repara na estética, nas sutilezas, na riqueza da mensagem, mas o conteúdo principal, ela captou.
ResponderExcluirA gente nunca vai conseguir fazer com que a massa se interesse pelo assunto dando um peso de dever de casa e obrigação. Como diria meu amigo Ricardo, tem que ter DI-VER-SÃO.
P.S.: Esse tipo de pensamento é que faz com que a nossa propaganda ande tão careta. Mas isso é papo pra outra mesa de bar.
Não devemos subestimar a inteligência do povo, isso é desonesto e preconceituoso, mas as evidências estão aê (vide pesquisa Ibope de anteontem em que 70% dos brazukas aprovam a educação no país! assunto do próx.post). Ocorre q qdo vi as tais propagandas pela primeira vez, pensei em amigos e familiares da perifa, e tentei imaginá-los a apreciar aquilo e captar a mensagem. Não consegui! Mas imagino que essa minha rejeição se deva ao fato de eu ter pensado "Olha lá, rapá! Mais um publicitário fiu-da-putah pegando o dinheiro do povo fazendo propagandinha conceito pra angariar prêmios"... Contudo, diante da inf.da Isa de q foi o W. e sem cachê, tô pouco me fodendo pra isso.
ResponderExcluirAvante!
tá vendo zeca, assim como o povo você não é burro, é apenas desinformado. Mister W. fez de graça por que o Mister W. Jr, seu filho, produziu os filmes por cifras cheias de zeros. Aliás, tá dando o maior bafafa.
ResponderExcluirRepetindo palavras de outrem: se intera zeca. se intera!
Putz vou ter que discordar um pouco. Acho o W. do caralho também, mas essas propagandas são muito CRIATIVAS. E é assim mesmo que tem que ser, mas elas não deveriam ser algo mais tipo: "pegue aqui na minhão mão e eu te ensino como pesquisar sobre o passado de um candidato antes de votar"?
ResponderExcluirGalera, vocês estão confundindo o papel da propaganda. Não se educa ninguém em 30s. A gente não conhece o briefing mas fica claro que a idéia é fazer com que as pessoas reflitam sobre a importância de votar e votar direito.
ResponderExcluirAté por que se partimos do fato de que essa galera não compreende a msg desses filmes, eles também estão longe de acessar o blog do TAS nem o meia dúzia pra saber que nota teve cada vereador.
É briga?!? Ôba! Humm... sou contra o que, mesmo?
ResponderExcluirMu, vc vai defender a monarquia no Brasil. Vamos brincar de reizinho. Uhuuuuu. Um dois e já.
ResponderExcluirisa, não dá pra brincar de reizinho aqui na b\ferraz, todos os banheiros estão entupidos. eca!
ResponderExcluirRararara. Vem brincar aqui que dá, Duds. Só não traga Ricardinho e Kanito. Aí inviabiliza o bagulho.
ResponderExcluirKanito foi foda. Corrigindo: meu querido KAUANITO GONZALEZ, vulgo Zelda. ; )
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