O TEMA É COTIDIANO. O ASSUNTO É BANHEIRO.

Todos nós todo dia usamos banheiros.O de casa, do trabalho, do restaurante, clube, academia, e por aí vai. É uma infinidade de pias, descargas, sabonetes e espelhos que não tem fim.

Hoje o banheiro-astro é o de boteco.

Se você vai tomar uns chopes, há de visitar a casinha. É ou não é? Pois alguns botecos por aí andam encantando os pinguços na hora do aperto. O sujeito vai tirar uma águinha do joelho e se depara com verdadeiras obras de arte. Nada mal, han?! E adivinha de quem foi a idéia? Dos doutores em bebedeira, mineirinhos da capital, apaixonados por um barzim. O projeto “Arte no Banheiro” rola por 1 mês (11/4 a 11/5) em 41 botecos de BH. O cicuito faz pela 3ª vez a ida ao toilete uma imersão na arte contemporânea. Não pense que é papelzinho de parede com piadinha, ou adesivo na tampa da privada. Há concurso pra selecionar as obras com curadoria de artista plástico. Cada participante assina um estabelecimento com total liberdade de criação e ajuda de custo. O resultado é um desbunde, com o perdão do trocadilho: banheiros limpos, conservados e admiráveis. E não é só fachada. Um juri profissa premia os 3 melhores artistas do circuito com prêmios de mil a 2,5 mil reais.

Dê uma olhadinha nas fotos e me conte o que acha. Achei bem bacana.






Lá em BH o povo adorou tanto quanto gosta de uma mesinha de bar. É um motivo a mais (não que precisasse) pra ficar ainda mais tempo entre tulipas e colarinhos. Com direito a mijadinha artística.

Já disse Tiago Almeida, 27, um dos criativos do projeto: “Intervenções e instalações artísticas têm ocupado espaços alternativos, que permitem aproximação maior com público. E o boteco é o cotidiano das pessoas.”

Não disse? Cotidiano, banheiro e boteco.

Té procês.
i.