28 agosto 2008

Bandeira 2



A melhor maneira de ficar por dentro de um lugar é no táxi. Não, não é pra ficar olhando na janelinha, é pra bater-papo com os taxistas. Como os caras em qualquer lugar do planeta possuem uma indescritível pré-diposição pra falar, com eles você vai aprender tudo. Os hábitos das pessoas, as piadas locais, os costumes.

Lá em BsAs, por exemplo, descobri a bordo de carro de aluguel que eles mantém a mesma relação que a gente com seus colonizadores – lá chamados de galeses ou galícios, não me recordo. Assim como nossos lusitanos, os espanhóis são motivos de piadas envolvendo seu avantajado grau de inteligência.

Mas uma coisa realmente me intrigou. Todos os motoristas – unânime! – tem nomes estranhos. E nada de Cleverson, Davailton, Cledilson. Estranhos mesmo! Alguns até com nome de mulher. Além do Sr. Pintos da foto acima eu peguei carona com Miriam Beatriz Borges e Wilda Cruz. Seria tudo normal se Míriam Beatriz e Wilda não fosse senhores de idade com barba e tudo. Alguém me explica?

Peculiaridades a parte, normalmente essa é a sua segunda profissão dos caras. A maioria deles foi levada ao volante pela crise. O que torna o papo ainda mais interessante. Portanto, quando for a capital portenha, tome um táxi.

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