01 maio 2008

A OLIMPÍADA DOS ESPORTES RADICAIS

Não é a minha cara. Não tem nada a ver comigo. Estava longe de ser o top 10 da minha programação de domingo. E por isso mesmo foi espetacular.

Esportes radicais realmente estão longe de fazer parte da rotina de um redator sedentário como eu. Fazer 3 séries de 15 num abshaper da vida já é risco demais para esse corpinho.

Como tratava-se de um evento realizado pela Reunion, agência do Grupo ABC, e como eu tinha meu dedo nisso, lá fui eu conferir o que tinha no X Games Brasil 2008.


Em tese era a primeira vez que rolava uma edição do evento por essas bandas. Na verdade, duas ou três eliminatórias – não me recordo direito – já tinham sido realizadas no Rio. Eliminatórias e não etapas! E realmente nunca nesta magnitude. A tradicional passarela do samba de São Paulo abriu espaço para as manobras mais radicais de atletas como Bob Burnquist, Sandro Dias (Mineirinho), Fabíola da Silva e Lincoln Ueda.


Seja com skate, bike ou moto o que os caras fazem é insano e hipnotizante. Chega a ser engraçada a dança das dezenas de máquinas fotográficas que vão e voltam acompanhando os atletas no half pipe.

A democracia do evento me surpreendeu. All Stars e saltinhos, Lacostes e sem camisa dividiam o mesmo espaço e soltavam os mesmos uhhhhhh! de emoção. Muita molecada e o mais engraçado, muita gente fraturada. Uma galera desfilava com seus troféus de gesso pelo Anhembi.

Além da adrenalina, os pontos positivos ficam com a organização, segurança e tranqüilidade de um evento onde compareceram mais de 20 mil pessoas apenas no domingo. Filas à parte, num calor senegalês, a organização do evento foi ágil em aumentar e distribuir os pontos de venda de bebida pelo evento.

O palco também estava demais, pena que não fiquei até a noite pra conferir ele todo aceso. As ações dos patrocinadores estavam super bacanas, ou bacanudas como se ouve no corredor de algumas agências. Balão e container da Oi, estande e concurso cultural da Honda, clínica de street de Guaraná Antarctica, além do providencial sorvetinho e refresq da Parmalat. Enfim, tudo muito legal.

Os atletas fizeram bonito. A torcida fez bonito. Agora é só torcer para que o Brasil passe a ser destino certo do maior evento de esportes radicais do mundo.

2 comentários:

  1. O X-Games Brasil foi mesmo duca. Organização impecável, tudo funcionando nos conformes. As filas demoradas não tiraram meu humor. Mas confesso que gostaria de ter admirado de pertinho algumas competições e não consegui lugar nas dispitadas arquibancadas do Anhembi. Pena... Mas pra quem só via Moto X na TV, foi animal voar alto nas manobras dos caras. E a final do skate num domingão megaensolarado, com os brasileiros mandando ver, foi belíssima de admirar. Parabéns à Reunion e à b\ferraz.

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