Em clima de retrospectiva, vou começar a listar os melhores discos de 2008. E aproveito pra inaugurar um sistema de classificação bem meia-dúzia. E bem fácil: 6 ovinhos, pontuação máxima.
Killers - Day & Age
Lá vem o terceiro disco do Killers. E lá se vão mais de 4 anos desde 2004, quando foi lançado o Hot Fuss. O Renato Russo, em momento de reflexão filosófica, disse: "o primeiro disco sai fácil, a gente esperou a vida inteira pra fazer; o que pega mesmo é o segundo". E no segundo, devo dizer que o Killers deixou a desejar. Mas, justiça seja feita, como não deixar a desejar depois de ter feito um disco como o Hot Fuss? Mr Brightside, Somebody Told Me, All These things I've done, Andy You're Star, Smile Like You Mean It e (bônus track, é verdade) Under the Gun. Tudo isso no mesmo disco... é foda, não acontece toda dia. Dou todos os descontos pro Sam's Town. Parece que os caras sacaram que tinham feito o disco mais perfeito do mundo, um daqueles momentos mágicos da história do rock em que planetas e acordes e se alinham, e pensaram: "Quer saber? Não dá pra fazer isso de novo. Vamos experimentar (quem sabe algo meio Queen?), mostrar do que a gente é realmente capaz, e ver o que acontece. Vai ser legal, melhor do que fizemos não vai rolar mesmo...".
E foi até legal. Longe de ser um disco ruim, Sam's Town tem seus momentos. Momentos como When You Were Young , Read my Mind e For Reasons Unknown.
Mas com o terceiro disco, algo aconteceu. O pensamento começou a mudar. Agora parece ser "Chega de inventar e experimentar. Não precisamos provar mais nada pra ninguém. Estamos no nosso terceiro disco, não somos (nunca fomos) 'one hit wonder', e definitivamente não somos 'one album wonder'. Pelo jeito a gente é realmente bom no que faz... é, pode ser que a gente faça isso pelo resto da vida. Vamos fazer o que a gente acha que é legal, e foda-se". Tá, talvez não tenha o "foda-se". Mas foi essa a minha sensação ao ouvir Day & Age. A sequência inicial do disco, "Losing Touch", "Human" e "Spaceman", mostra isso. Não fosse a voz do Brandon Flowers, as músicas podiam ser de bandas diferentes. Todas legais. O (os?) Killers já tem seu lugar reservado na calçada da fama do Rock. Eles podem tudo. Até as babas radiofônicas Human e The World We Live In soam interessantes. Só uma ou duas músicas eu ainda não engoli - prováveis resquícios das viagens do Sam's Town?
Day & Age é um daqueles discos que quanto mais você ouve, mais gosta. Hoje, Losing Touch está no repeat. Mas Crippling Blow (bônus track) já esteve, Spaceman também, e aposto que daqui a pouco vai ser outra. Longa vida aos Killers.
Killers - Day & Age
Lá vem o terceiro disco do Killers. E lá se vão mais de 4 anos desde 2004, quando foi lançado o Hot Fuss. O Renato Russo, em momento de reflexão filosófica, disse: "o primeiro disco sai fácil, a gente esperou a vida inteira pra fazer; o que pega mesmo é o segundo". E no segundo, devo dizer que o Killers deixou a desejar. Mas, justiça seja feita, como não deixar a desejar depois de ter feito um disco como o Hot Fuss? Mr Brightside, Somebody Told Me, All These things I've done, Andy You're Star, Smile Like You Mean It e (bônus track, é verdade) Under the Gun. Tudo isso no mesmo disco... é foda, não acontece toda dia. Dou todos os descontos pro Sam's Town. Parece que os caras sacaram que tinham feito o disco mais perfeito do mundo, um daqueles momentos mágicos da história do rock em que planetas e acordes e se alinham, e pensaram: "Quer saber? Não dá pra fazer isso de novo. Vamos experimentar (quem sabe algo meio Queen?), mostrar do que a gente é realmente capaz, e ver o que acontece. Vai ser legal, melhor do que fizemos não vai rolar mesmo...".
E foi até legal. Longe de ser um disco ruim, Sam's Town tem seus momentos. Momentos como When You Were Young , Read my Mind e For Reasons Unknown.
Mas com o terceiro disco, algo aconteceu. O pensamento começou a mudar. Agora parece ser "Chega de inventar e experimentar. Não precisamos provar mais nada pra ninguém. Estamos no nosso terceiro disco, não somos (nunca fomos) 'one hit wonder', e definitivamente não somos 'one album wonder'. Pelo jeito a gente é realmente bom no que faz... é, pode ser que a gente faça isso pelo resto da vida. Vamos fazer o que a gente acha que é legal, e foda-se". Tá, talvez não tenha o "foda-se". Mas foi essa a minha sensação ao ouvir Day & Age. A sequência inicial do disco, "Losing Touch", "Human" e "Spaceman", mostra isso. Não fosse a voz do Brandon Flowers, as músicas podiam ser de bandas diferentes. Todas legais. O (os?) Killers já tem seu lugar reservado na calçada da fama do Rock. Eles podem tudo. Até as babas radiofônicas Human e The World We Live In soam interessantes. Só uma ou duas músicas eu ainda não engoli - prováveis resquícios das viagens do Sam's Town?
Day & Age é um daqueles discos que quanto mais você ouve, mais gosta. Hoje, Losing Touch está no repeat. Mas Crippling Blow (bônus track) já esteve, Spaceman também, e aposto que daqui a pouco vai ser outra. Longa vida aos Killers.
Putaquepariu! Eu simplesmente a-mei os ouvinhos de classificação! Quero classificar tudo com ovos tb!
ResponderExcluirAvante!
Mu, resenha sensacional. Vc tá ficando profissa, hein? Achei q vc mandasse bem diante de uma roda de amigos e brejas com comentarios certeiros, mas o post ta completo e eu soh tenho de concordar. Este cd é sem dúvida um dos melhores de 2008!
ResponderExcluirAvante!
Não é legal? Depois eu passo os links de todos os ovos pra quem quiser usar;)
ResponderExcluirovos! ovos! faz mexido pra mim, mu?
ResponderExcluirTemos também Omelete, à Benedict e Pochet, senhora. Bellini acompanha?
ResponderExcluirPochet? De couro, usada com Raider e regata? Ai, que delícia, mu!
ResponderExcluirhttp://www.iserv.com.br/culinaria/Tomates_com_ovos_pochet_287.asp
ResponderExcluir:D
Para mim à Benedict please.
ResponderExcluirMu, resenha excelente, não entendo muito de música, mas amo The Killers e você escreve muito bem.
Mas gente... e o q ta caro o ingresso do show? Aff...
ResponderExcluirGraças a este aplicativo que apliquei, o LinkWhitin. u.u
ResponderExcluir